sexta-feira, 17 de junho de 2011

Crises do Capitalismo e o Período Entre - Guerras


Destacam-se na evolução global do século XIX (trend secular), três tipos de oscilações: 1. Ciclo de Kitchlin – pequenos ciclos em que as oscilações se fazem por curtos intervalos de tempo (três a cinco anos). 2. Ciclo de Juglar – as oscilações ocorrem em períodos de tempo um pouco, mas alargados (de seis a dez anos) e, geralmente, abarcam picos de expansão ou depressão. 3. Ciclos de Kondratieff – as oscilações ocorrem em períodos de tempo bastante mais alargados (cinquenta a sessenta anos) e, também nestes ciclos constatamos tendências de expansão e / ou depressão (fases A e B).
Crescimento econômico Abundância dos produtos Baixa dos preços Melhoria das condições de vida material Crises de crescimento ou de superprodução (cíclicas e de grandes repercussões, desestabilizaram a vida social e política, levando alguns governos a alterarem os regimes econômicos de então)
Flutuações de mercado no comportamento da produção, dos preços, do emprego, dos salários e dos lucros • Produção excedentária que o consumo não absorvia • Não intervenção do Estado na economia: livre concorrência • Economia entregue a particulares: industriais comerciantes e financeiros. Estimulavam a produção para colocar os seus produtos em vantagem (através da modernização de modelos e materiais e do aperfeiçoamento do processo de fabrico) de tal modo, que chegavam a adiantar-se à procura prevista.
A abundância de oferta relativamente à procura que levou à descida dos preços provocando risco de falência nas empresas, fazendo com que os produtores destruíssem os stocks armazenados numa tentativa de equilibrar a oferta e a procura • O abaixamento das vendas e preços, o que impedia o retorno do capital investido, levando os industriais a fazer cortes de despesas através do desemprego, da descida dos salários, da diminuição dos horários, do subemprego (agravando a situação dos trabalhadores, agravava também a crise) e dos cortes em energia e matérias-primas (levando a crise a outros sectores, devido às relações de dependência que as empresas mantinham com o mercado) • Quando a crise se prolongava, restava às empresas: recorrer ao crédito (endividando-se), fechar as fábricas ou abrir falência (desempregando todos os assalariados), deixar-se absorver pelas grandes empresas ou associarem-se a elas (provocando a concentração industrial).
Lock-out temporário Procura de inovação técnica das empresas Desenvolvimento para as maiores empresas do crédito As crises de superprodução Adoção do a Destruição protecionismo necessitaram voluntária de o econômico e de stocks fiscal mecanismos de resposta Intervenção do Estado na economia e moderação do liberalismo. Concentração o industrial monopolista.

 

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