O movimento tenentista surgiu com o descontentamento do exercito e da população urbana associada à classe média, pois o exercito queria retornar ao sistema político e a classe média entrar já que nunca fez parte, pois a política que dominava o pode via do sistema café com leite organizada por São Paulo e Minas, o movimento tinha o objetivo de derrubar as classes dominantes do poder, e em 5 de julho de 1922 jovens oficiais do Forte de Copacabana se rebelaram, com o apoio das guarnições do distrito Federal, Rio de Janeiro e Mato Grosso com o objetivo de derrubar do poder o presidente da republica Artur Bernardes, mas a rebelião fracassou e, os valentes 18 jovens marcharam sobre a praia de Copacabana e foram violentamente combatidos onde apenas sobreviveram dois tenentes, Siqueira Campos e Eduardo Gomes esse acontecimento ficou conhecido como 18 do forte.
A revolta deu continuidade e teve como principal foco o Rio Grande do Sul em 1923 e São Paulo em 1924, no Rio Grande do Sul a revolta tenentista teve apoio da aliança libertadora em seguida foram para Santa Catarina e Paraná, já em São Paulo a revolta é desencadeada sob a chefia de Isidoro Dias Lopes, mas não obtém sucesso porque as tropas legalistas conseguem rebater a revolta, as tropas de Isidoro não conseguiu segurar as pressões do governo se dirige para o Sul e ao chegar se une com as tropas gaucha lideradas por Luiz Carlos Prestes e Mario Fagundes Varela, tal união encaminhou para a organização da guerra de movimento, tendo como principais nomes desse movimento Juarez Távora, Miguel Costa, Siqueira Campos, Cordeiro de Farias e Luiz Carlos Prestes este ultimo se desliga do movimento de ingressa no partido comunista do Brasil se tornando chefe, e em 1925 forma a coluna preste e percorre 24.000 km, obtendo varias vitorias contras as forças legalistas e com o fim do mandato de Artur Bernardes a coluna Prestes entrou na Bolívia e se dissolveu.
No dia 13 de julho de 1924, o tenente Augusto Maynard Gomes organiza um grupo de soldados, dominam o quartel da polícia e o palácio prendendo o presidente do estado (Graccho Cardoso) dominam por 21 dias, mas tropas do 20° BC, 21° BC e o 22° BC comandadas pelo General Marçal de Farias da 6° região militar vem a Sergipe e reprime os revoltosos através de um enfrentamento sangrento e Graccho Cardoso é reempossado.
Em 1926, quando a coluna Prestes passava pelo interior baiano, Maynard sendo muito popular consegue convencer os militares e civis e sai da prisão organiza outra revolta que dura um longo tiroteio deixando aproximadamente 11 mortos e dezenas feridos, foram vencidos e cerca de 100 envolvidos foram presos na Ilha da trindade, e Graccho finalmente consegue terminar seu mandato.
Fonte (18 do Forte Copacabana): Fonte: KOSHIBA, Luiz, 1945- História do Brasil: Luis Koshiba, Denise Manzi Frayz. 6 ed. São Paulo
DANTAS, Ibarê, 1939- História de Sergipe: Republica (1889-2000) / Ibarê Dantas. Rio de Janeiro: editora: tempos Brasileiro, 2004
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